Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

HINDENBURG


No início do século, uma aeronave que parecia um imenso charuto, foi protagonista de uma tragédia considerada como uma das piores do século. Muitos conhecem tal meio de transporte, com luxo a altura de um transatlântico, como Zepelim. Eu também pensava assim, até ver num documentário que a empresa com o maior dirigível construído até hoje, e que sofreu o acidente, era um Hindenburg.
O que chamou minha atenção não foi o acontecimento, afinal vemos tragédias sempre nos telejornais, e sim a forma como a notícia foi transmitida, pois junto a imagem daquele imenso charuto em chamas, havia a voz lacrimosa do repórter:
- “Desculpem-me, senhoras e senhores, é muito difícil falar nessa hora... é difícil ver tantas pessoas sofrendo e não poder fazer nada... é muito triste.
Aquilo me comoveu e deixou-me envergonhado por viver numa época em que repórteres mostram uma guerra do Golfo como um espetáculo de luzes, entusiasmados, dando close nas feridas e miolos das vítimas da violência... Pra quê? Para aumentar a audiência! Nessa hora, finalmente percebi o que nos diferencia dos nossos avós.

Um comentário:

"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung