Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

S' eu esquecesse que te amo





S’eu esquecesse que te amo,
Meu coração me beliscaria
Para lembrar que te venero.

S’ eu esquecesse que te amo,
O universo que nos uniu
Faria de tudo para eu não esquecer
Os meus sentimentos vivos em cada gesto,
Cada minuto, cada ligação compartilhada com você.

S’ eu esquecesse que te amo
A todo instante lembraria de ti...
SEMPRE. Impossível ser diferente,
Pois se tomo um sorvete gelado e ele me sacia,
Penso no frescor dos meus lábios
Depois do teu beijo molhado.

Se ando pelos calçadões,
A brisa em meu rosto faz meu corpo
Lembrar das tuas carícias, de cada milímetro sensível
Que só você conhece…
Então sorrio e ganho meu dia.

S’ eu esquecesse que te amo,
O coração me cutucaria o tempo inteiro
Querendo dizer o quanto sou feliz ao teu lado.

Graça a Deus existe o anoitecer
E então livro-me da saudade
E corro para teus braços, teu âmago.
E renasço em nosso universo de amor puro,
Singelo, verdadeiro e abençoado.





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Comentário:

A paixão acontece entre almas primas, mas o verdadeiro amor, puro e providencial só acontece entre almas gêmeas. Eis uma verdade no qual sempre acreditei. Esta poesia foi feita na época da "Serenata" uma empresa de homenagens personalizadas. Lembro-me que o cliente estava reatando um amor e pediu com urgência que escrevesse algo que mostrasse que ele nunca deixaria de amá-la. Na época tive pouco mais de meia hora para escrever e mostrar para ver se era aprovado. Foi muito bom, providencial. Ambos gostaram. E hoje, que tenho um amor assim, posto e dedico a minha musa Grazy. Parabéns para nós. Dois anos de felicidade.Te amo!



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Numa Noite...




Numa noite estrelada,
Num silêncio de pensamentos...
Apago as pegadas de mim,
Do amanhã, do momento...

Num NADA compressor,
Num escuro flamejante,
Sinto um olhar com ardor,
E um abraço arfante...

Numa agonia de sentidos,
Numa fusão moral e amoral,
Talvez seja infundado conflito
Num simples contato fraternal.

Mas é num toque simplório,
Recheado de vazio com coisa nenhuma,
De intenção com acaso,
De erotismo inocente e casual,
Que o não dito, que não foi dito,
Deixa de ser ilusório,
E nasce, no íntimo com vontade,
Num gozo, num lapso...

E dura eternamente em alguns segundos.
E se torna único,
E se torna memorável, singular, surreal...
E se torna perfeito,
Porque nasceu e morreu????

Por que foi sem nunca ser,
Esteve sem haver,
Houve sem ter e existiu...
Sem nunca existir.



Comentário: Hoje, ao vasculhar antigos poemas para atualizar o blog encontrei este que foi escrito no dia 17 de dezembro de 2003... Já nem me lembrava mais dele. rsrsrsrs Engraçado como as pessoas dão valorosas contribuições aos poetas.Este poema nasceu de uma entre tantas conversas e audições de desabafos de alguns grandes amigos, que de névoas de sentimentos não correspondidos, e quando correspondidos, complicados, eram simplesmente confusos. Um dos meus poemas favoritos.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Soneto do Bem-estar





Ontem vi você... Estavas muito bem!
Até o vi espalhando fé... Nostalgia.
Mas a raiva, dor, inveja de outrem
Colou em ti, labutou, fez moradia.

Você comprou ácida mercadoria,
E esta corrói o que te cura e faz bem:
Um litro, quilo... Metros de agonia
Que deves largar, devolver pro além.

Não acolha tudo aquilo que pressente.
Não ouça tudo aquilo que você escuta.
Não acredite em todo tipo de gente!

O que não te serve... Tire da mente.
Ao que te aborrece: Dê catapulta!!!
Seja você: Bem-estar permanente.