Apagão na decência,
na moralidade,
Na transparência, publicidade,
Na consciência, irmandade...
Na transparência, publicidade,
Na consciência, irmandade...
É assim que vive a
sociedade.
Apagão de políticos legislando desonestidade,
Descomprometidos com
o povo, com o país e tua cidade.
Apagão de CPI que
não apura irregularidade,
Que não objetiva punição,
coercibilidade,
E camufla colarinho
branco sob o manto da imunidade.
Apagão de PEC que não esteja a serviço da comunidade,
Que não amplie
conquistas, direitos, igualdade,
Que não atue como
braço forte da probidade.
Apagão de
vereadores que não tenham vontade
De labutar próximos
ao povo, no centro da cidade,
E que não aprovem CPI do transporte da coletividade.
Apagão da mídia que
não é construída com imparcialidade,
Que noticia fatos com
manipulação, sem verdade,
Que levantam
bandeiras e ideologias cheias de ambigüidade.
Apagão na democracia que não é sinônimo de pluralidade,
Que é, ou tenta
ser, meio de fomentar divisibilidade
Entre etnias,
riquezas, aquém da humanidade.
Apagão de cultura e
entretenimento sem qualidade,
Que desvalorize boa
música ou qualquer expressão de arte,
Que Irrita,
desmotiva, entristece e bloqueia criatividade.
Apagão no amor que
não seja único, com fidelidade,
Que não ultrapassa a
micareta e não abraça a longevidade,
Que é sexy pela
carne, e não pela intelectualidade,
Apagão no amor-propriedade,
que não tem nada a ver com liberdade.
Apagão de
manifestações que não estejam de mãos dadas com a pacificidade,
Que exige polícia
humana, mas a trata com desumanidade,
Que é pautada em única
fonte, ou apenas na face-conectividade.
Apagão de falsos
profetas e merchandising de caridade,
Apagão de médicos e
profissionais do Direito com inacessibilidade,
Apagão de apagões,
de políticas públicas sem seriedade.
Apagão de presente
sem futuro e do futuro sem prosperidade.
Por Anderson Sant’
Anna Teinassis no dia 28.08.2013 às 23h25min