Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasil, Tristeza do Povo Brasil




Povo brasileiro é humilde e trabalhador,
Vítima da lama da corrupção,
Nunca vê seu dinheiro, passa fome,
Não compra seu pão.

Nasce, cresce,
Vegeta, vive endividado…
Enormemente preocupado,
Antes de morrer,
Pensa duas vezes no preço do seu caixão.

Nossas crianças?
Quanta pobreza,
Falo com franqueza,
Estão em perdição.

A legislação brasileira?
É capenga: A justiça é cega para os ricos.
E para os pobres?
Não há palavra que descreva a injustiça feita contra esse povão!

Fome, desemprego,
morte, despejo,
pobreza, falta de consideração,
derrotas, solidão.

Há esperanças?
Há e repito:
Este país tem salvação!


 


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Comentário:

Com esta poesia ganhei o meu primeiro prêmio literário. Fui congratulado pela Secretaria de Educação que naquele ano realizou um concurso cultural visando promover mais uma edição de uma feira dos estudantes que acontecia no CIC e contava com a participação de todos os estudantes da escolas públicas. Foi muito gratificante declamar esta poesia diante de centenas de estudantes e sobretudo, disseminar a crença em dias melhores para meu querido Brasil. Dias que ainda espero.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pátria Amada, Brasil




Escrito em 1992


Se outrora a pátria era dita dura
Os jovens eram ditos fortes,
Pois acreditavam na luta
Sem ter medo da morte.

Por mais que estivesse próxima
Não importava o apoio da sorte.
Eles participavam, viviam a política,
Criticavam, discutiam...
E assim viviam a vida.

Mantinha-se acesa
A chama ardente da força juvenil,
A fim de transformar o nosso Brasil.

Para isso, esforços não foram medidos,
Inúmeras lágrimas foram derramadas
Diante do falecimento e perseguição de amigos.

Se hoje a pátria não é ditadura
Os jovens, creio, têm em suma, medo...
Não participam, não criticam.
São facilmente dominados
Por maus políticos, gestores públicos e empresários.

Será que o ideal utópico
Dos nossos avós ainda pode se tornar realidade?

Resta - nos somente resgatar
A conscientização política.
Quem sabe assim
Possa nascer das cinzas,
Um país justo.



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Comentário:

Revisando alguns poemas que escrevi ao longo do ano de 1992, percebi com certa tristeza que dos anseios que vez por outra externava nos poemas que compuseram a minha primeira obra poética, o livro “FRENESI”, lançado em 2004 como e-book pelo Portal InfoNet, pouca coisa ou absolutamente nada, mudou.