Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Morreu o escritor...


Morreu o escritor.

E com ele foram-se suas histórias
E personagens.
É.. sem dúvida a maior sacanagem
Da morte é eliminar
O eu criativo do autor.

Escritor, com teu palpitar
Vai-se o fascínio,
A humanidade,
A incógnita,
O amor.

Com a carne
De ti, cujo destino
Foi relatar o quão o mundo é lindo,
Vai-se sugestões de prosperidade.

por Anderson Sant' Anna





sábado, 12 de julho de 2014

Big Bang





Há tênue fronteira de transcendência
No cheiro rubro de um sentimento
Que não cresce frágil como a resistência
De bolha estourando ao beijar o vento.

Há benção... Destino... Sapiência.
Há início-meio-eternidade coexistindo no momento.
Há paixão diária, em sublime onipotência.
Há conexão, carinho... Há livramento.

Há grande explosão: BIG-BANG de sentidos.
Mãos suadas... Tour à “sensibilidade”.
E o que se palpita não é escondido.

Juras de amor são puras, escancaradas... De verdade.
Segredos são compartilhados... Despidos,
Vive-se o amor nubente... Vive-se a felicidade!



Por Anderson Sant’ Anna





sexta-feira, 4 de julho de 2014

Poema Sincero



Antes de tudo,
O amor é casual!
Surge confuso,
Sem dia, hora, local.

Sem anúncio,
Sem intérpretes,
Sem confetes,
Mudo...

Surge numa lua
Compartilhada a dois,
Na amargura
De esperar o depois....

Na vontade de escrever
Em verso e palavra
O quanto é bom ver
Minha amada brevíssima...

Nessa hora,
Anos de experiência literária esvaem-se...
Nada rima com nada....
E só escrevo três palavras:
"eu te amo!"

Amar por completo,
É escrever um poema sem gramática,
Sentindo em cada letra, uma beliscada
Do peito, um "querer por perto".

Amar, como amo minha raposa de Saint’ Exupery,
É escrever um poema como este:
Palpérrimo em rimas, mas rico em alma,
Simplesmente porque é sincero.


por Anderson Sant' Anna