Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

La poétique d’Aristote




Quando te vi...
Vi que eras lúcida na essência,
Na competência, na finalidade.
E percebi tua ciência,
Em tua crítica e praticidade.

Só quando te li,
Conheci-te “mãe” da literatura,
Musa das  musas!
E compreendi.

Hoje, depois de tantas vezes interpretada,
Vejo-te solução prática,
Crítica de obras concretas.

Hoje, depois de tanto observada,
Percebo as mimeses, as estéticas,
E louvo Aristóteles e tu Poética!
Por tua teoria clássica.

Só então reconheço,
Que a tua arte poética,
Como mímese da vida,
Sem qualquer desmantelo, Sempre foi...
Sempre será válida!



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Comentário:

Vasculhando o baú de velhos poemas, eis que encontro um singelo poema de meados de 1998, quando estava envolvido com diários estudos acerca da dramaturgia grega. Ocasião que participava do saudoso Grupo Teatral Deu Branco. Fica registrada a homenagem!


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eu





Quando criança fui o que minha mãe queria.
Na adolescência,
As vontades do meu pai satisfazia.
Adulto, fui o que quis a sociedade.
E hoje, após a cronológica avaria,
Sou o que sempre quis ser: Eu!