Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

T.P.E.




Como uma planta me regaste,
Alimentaste-me
Com gotas de carinho,
E eu tolo, brotei paixão.

As ondas sonoras que vinham de ti,
Chegaram a mim como uma benção divina,
A muito desejada
Para se obter uma cura.
Meu pólen apaixonado
Alastrou-se dissipando o meu ser.

O verão veio,
E tu me abandonaste.
Núcleo, citoplasma, mitocôndria...
Sou toda tristeza e angústia.

Nesta gangrena sentimental
Tento recompor-me,
Num esforço sobrenatural
Abro minhas pétalas
Para esconder a tristeza que me sufoca.

Morro aos poucos...
Só me resta o medo.
Esperançoso, neutralizo meus sentimentos
Em busca de um amor racional.

Para tal feito,
Inicio por tempo indefinido,
Um rigoroso Tratamento Psicológico Emocional.



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Comentário:

Essa poesia foi escrita em meados de 1998. Foi inspirada numa situação típica que todos passamos em algum momento dessa vida, ao passarmos por uma decepção amorosa qualquer. Como disse uma amiga outro dia que passou por um fato semelhante, às vezes temos a sensação de que dormimos com o inimigo e esse “tapa na cara” embrulha o estômago e, algumas vezes conduz a um estado depressivo que é difícil sair. Como disse outro dia um grande amigo numa frase que será objeto de outro poema em construção: “é duro ser a pessoa certa na hora errada”. rsrsrsrs O melhor, como diz os grandes amigos Wesley e Rodrigues, é nos amarmos, nos amarmos incondicionalmente, pois só assim podemos conhecer a felicidade plural, com o amor que Deus escolheu pra nós.

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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung