Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

À Raposa de Saint' Exupery




G randes momentos surgem de gestos pequenos.
R iscos calculados não são riscos.
A braços contidos não são abraços.
Z igotos fecundam pessoas, sonhos e destinos...
I dem para o sentimento puro, inesperado e fascinante:
E U TE AMO se materializa dia-a-dia, num jeito cativante.
L ibertando traumas e aproximando-se sem medo.
L aços como o da raposa de Sant’ Exupery não é utopia.
E xiste. É amor. Não é segredo.




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Comentário:

Esta poesia foi escrita hoje, 1h51min, entretanto há alguns meses já existia na mente à espera do instante em que iria para o papel. A oportunidade foi a singela homenagem que intentei fazer para minha querida amada namorada, em comemoração a mais um aniversário de namoro. Por extensão, a respectiva poesia é alusiva à fantástica obra-prima “O Pequeno Príncipe”, sobretudo o maravilhoso diálogo da raposa com o príncipe:


 “Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
          Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no 
          mundo...” – Saint’ Exupery


2 comentários:

  1. Lindos e bem trabalhados versos! Há diversas maneiras de falar de amor, a poesia é uma das mais belas. Muito interessante descobrir um blog com boas poesias. Adorei *-*

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  2. Como sempre, atrasada! :P Mas sempre é tempo de retribuir o carinho.
    Ter Antoine de Saint-Exupéry e toda sua turma, em pleno século XXI, como "cupido", é um privilégio! Aos poucos você me cativou! Não tem jeito, estou laçada! :)
    Cada dia a mais, sempre um pouco mais.
    Amo-te.


    "Quando"
    *Anderson Sant' Anna*

    Quando o amor aparece
    Muitos fatos fazem sentido:
    Suor na mão, peito que se aqueçe,
    Frio na barriga, olhar perdido.

    Quando o amor nos abraça
    Aprendemos uma nova lição a cada instante,
    De tudo achamos graça,
    E só vimos beleza em um semblante.

    Quando o amor nos fala
    Passamos a ouvir o som da vida,
    E nada no mundo nos abala
    A não ser a dor da partida.

    Quando o amor nos afaga,
    Saudade é ferida aberta,
    È chama que não se apaga,
    Alma sente-se completa.

    Quando o amor nos respira
    Entendemos agonia materna,
    Mente que pira,
    E o mito da caverna.

    Quando o amor nos inflama
    Nos damos conta que a alma
    Já nasce sabendo a quem ama.

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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung