Passamos a vida procurando algo
Que muitos chamam de amor, paixão, alma gêmea,
Mas que, na realidade, não sabemos bem do que se trata,
Mas quando encontramos sabemos que é aquilo!
Talvez esse desejo seja meio vago,
Talvez não haja uma idéia mais clara,
Mas o coração sabe, e aumenta seu compasso,
Quase nos matando de felicidade quando o pressentimos.
Talvez sejam utopias.
Talvez.
Mas é tão real quando o encontramos...
Ou temos essa sensação.
É tão evidente, tão palpável,
Quando temos a sensação de que as coincidências
Que nos faz descobrir afinidades
Sejam as pistas que faltavam
Para encontrar a “pessoa certa”.
É tão simples e tão complicado.
As pessoas reclamam muito:
Não levam em conta que o amor pode estar bem perto,
Basta se despir de preconceitos, estereótipos, futilidades
E abrir o coração.
Alguns, de tanto procurar o amor verdadeiro
Acabam se tornando viciados,
Isso também não é bom.
Pois o vício corrompe a leitura das emoções
e tudo o que vivenciam compõe um museu de frustrações.
E vivem com sentimentos trancados,
julgando o amor futuro pelos erros do passado.
O amor, não deve ser esperado,
Pois ele é maravilhoso porque é ilógico,
Um doce mistério que simplesmente acontece
De acordo com a vontade de Deus,
do universo ou do acaso... Como queiram chamar.
Não importa a religião, crença ou falta dela,
o amor sempre nos encontrará,
Pois faz parte da essência que nos define como seres humanos.
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Comentário:
Esta poesia foi escrita em 19/01/2002 às 02h03min. Enquanto o mundo dormia estava sendo acalentado pela insônia e aquecido por uma solidão que a época era companheira. Como diz um amigo, foi um período necessário de namorar consigo mesmo. Como é bom revisitar os poemas.
Muito bom!
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