Quando pego na balança da vida,
Peso passado, presente, futuro;
Peso sonho, realidade, ferida,
Peso-me... Percebo que não sou puro!
Peso conselhos... Sinto-me seguro.
Peso raiva... Sinto dor, despedida.
Peso amores, mergulho no escuro.
Peso-me em tudo... Nada intimida.
Dessa forma encontro minha vacina,
Juntando real valor às alegrias,
Sucessos, conquistas... Em minha sina!
Dessa forma abraço a vida que ensina:
- Fomos feitos pra vencer avarias,
Para se ter uma vida traquina!
Adorei o soneto, muito bom.
ResponderExcluirEssa é a balança que mais angustia, ao meu ver: Somos únicos em particularidades....plurais em contradições, necessidades e desejos; somos credo e crenças; somos desespero e libertação; temos medo do sofrimento e de ver nossos próprios porões tão repletos de vivências, dores e alegrias; desejamos o amor mas nem sempre somos amados ou temos coragem de vivenciá-lo; somos humanos, passíveis de erros e "encarcerados" no universo das escolhas...E como saber se estamos inclinados a adotar o caminho mais colorido? mais vívido? E como saber se as outras escolhas não são capazes de nos sorrir em sua essência?? independente das coordenadas, somos inteiramente responsáveis pelo que escolhemos, sendo ou não felizes.
ResponderExcluirParabéns pelo Soneto e pelo Blog!
Seja feliz em todas as suas escolhas,meu querido.
Abraços.
Esse soneto retrata uma gde realidade...realidade essa que muitas vezes nos angustia mas que ao mesmo tempo nos ensina, nos faz amadurecer e aceitar determinadas coisas da vida...
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