Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Arrebatado



Não consigo entender,
O porquê da lamentação.
A vida lhe oferece um amanhecer,
E você?... O que vês?
Infortúnio, provação!

Se te conto
E compartilho
Minha felicidade,
Vens em confronto
Dizendo que em todo início
Sempre há prosperidade...

E com ironia
Diz que onde vejo amor,
Há encantamento... Paixão.
Se falo na alegria
Do grande ardor
Que em meu peito findou a solidão...

Vem... E diz que não há verdade,
É tudo mentira!
Mentira vendida em novela, cinema
E propaganda de margarina.
Mentira!
Pois você acredita que tamanha alegria
Não existe na realidade.

Você tenta me convencer...
E eu não ouso discutir.
Pois para me entender,
Terias que abrir seu coração
E deixar o amor fluir.

Eu amo...
Sim... Eu amo!

E não penso em tempo!
Afinal, não há tempo para amar!
Eu apenas sinto:
Pois estou ARREBATADO.

E arrebatado...
Não sou compreendido...
Pois só entende quem está amando...
Quem também ama.

Só me resta pedir a Deus,
Que todo ser humano
Ao menos uma vez na vida
Sinta tal sensação.

E assim saberão
Do que estou falando.
Pois um dia de alegria no paraíso...
Sobrepõe uma eternidade de tristeza.

Eu amo...
Sim... Eu amo!
E sigo amando mais do que ontem,
Menos que amanhã.

Sim... Eu amo.
E me deixo amar.
Me permito ser feliz.
Eu amo...
E tenho fé!


Tenho fé...
E com fé tenho esperança...
E com esperança,
Sei que amanhã
Será melhor que hoje.

Um comentário:

  1. Oiee! Anderson... Td bom?
    Estava fuçando blogs sergipanos, e principalmente de cultura rsrs (estou querendo fazer parte dessa linha, cultural!)

    Estou te seguindo, abraços!

    http://salaodamoda.blogspot.com

    @Lucas_Olliver

    ResponderExcluir

"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung