Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Soneto da Palavra



Palavra não é só som articulado...
É mais que oração: idéia pronunciada.
É pavio de emoções ao apaixonado
E arma letal a pessoa malvada.

Há quem use para te deixar magoado,
Te iludir, torturar... Dar-te ferroada.
A palavra é navalha, é machado
Que atinge a mente sensibilizada.

Tenha cuidado com o que se fala:
A palavra te dá choque... Dá arrepio,
Enlouquece, te faz sofrer... Te cala.

“Palavra” em outras palavras; é rio
De sentimentos que lava sua alma
E te ajuda a vencer qualquer desafio.




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Comentário:

Esta poesia foi escrita em 14 de dezembro de 2008, num dos períodos mais produtivos da minha carreira literária, perdendo apenas para o nostálgico período poético da adolescência em que produzia de forma muito mais intensa e compulsiva do que hoje, pois tinha fome de mudar o mundo. Rsrsrsrs Este soneto quis homenagear todos os operários das letras: jornalistas, advogados, juízes, poetas, dramaturgos, escritores sazonais que escrevem cartas de amor, etc.

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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung