No silêncio da noite
Minh’ alma fica transparente,
E o meu amor por ti
Inevitavelmente fluorescente.
Sobretudo no crepúsculo divinamente estrelado,
Onde cada estrela
Através de uma caneta,
Ajuda inúmeros casais de namorados
A materializar os poemas soltos no espaço.
Sim... O poema existe antes de virar poema!
Somente os bem aventurados
Que são beijados pelo cupido,
Conseguem vê-los, senti-los e pescá-los.
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Comentário:
Esta poesia foi escrita no dia 01 de março de 1998. Um poema casual, fruto do constante exercício literário mais a certeza que sempre tive que os poemas gozam de uma pré-existência, e que nós mortais e poetas, conseguimos fisgá-los sempre que estamos na mesma sintonia.
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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung