Senhor fazei-me instrumento
Do vosso equilíbrio:
- Onde houver reagente
Qu’eu forme produto,
Onde houver produto
Qu’eu forme reagente,
Onde houver aumento de pressão
Que desloque pra direita,
Onde houver diminuição
Que eu leve expansão...
Onde crescer calor
Onde diminuir, que desloque pra exotérmica...
Onde houver deslocamento qu´ eu cite CHATELLIER.
Ô mestre!,
Fazei com que me equilibre mais:
Concentrar para ser consumido,
Diluir para ser concentrado...
Pois é DANDO QUE SE RECEBE,
É se fechando que se é reversível,
E é reagindo sem parar...
Que se obtém o equilíbrio!
Ô mestre!,
Fazei com que me equilibre mais:
Controlando meu grau de equilíbrio (Nc/Ni),
Controlando o grau dissociado (Nd/Ni),
Pois é DANDO QUE SE RECEBE,
É se fechando que se é reversível,
E é reagindo sem parar...
Que se obtém o equilíbrio!
--------------------------
Comentário:
Esta poesia foi escrita em 1998 e faz parte do livro “Química Poética que foi apresentado num congresso nacional de química daquele mesmo ano”. Dando sequência à proposta de usar a linguagem poética misturada com conhecimentos químicos, a poesia “Equilíbrio” juntou a beleza da Físico-Química, em especial, sobre o tema “Equilíbrios Químicos”, por ser um dos meus assuntos preferidos decidi escrever inspirando-me na bela Oração de São Francisco. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os quimiquíssimos amigos que apoiaram o projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung