Ouça o silêncio,
Decifra-o,
Esmiúce as entrelinhas.
Seja mouco para as futilidades,
Ou então, recorra à metamorfose
E lhes dê algum valor.
Apaixone-se pelo próximo,
Pela sua simplicidade,
Por ser simplesmente humano.
Mas evite o amor póstumo!
Atente para seus desejos.
Sinta-se assexuado,
E, de ouvido apurado
Para ouvir o silêncio...
Para ouvir você mesmo.
Só assim, pegue sua pena,
Lápis ou caneta,
E exploda o universo das letras.
Pois desse Big Bang
É que nascem as galáxias dos poemas.
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Comentário:
É inevitável. Vez por outra os poetas repensam a própria arte e mergulham ainda mais na essência que os definem enquanto criaturas de Deus. Esse poema foi escrito a partir desta reflexão há alguns anos atrás.
GOSTEI, SEMPRE E EXTREMAMENTE CRIATIVO!
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