Surfando num mar cheio de lembranças
Tiro férias de mim e do mundo.
Tempo passa... Fico alheio às mudanças
E me despojo dum ser imundo.
Em flashback fatos obtêm claridade
Ressuscitando emoção esquecida:
Descoberta d’alma... Divindade.
Que junta defeitos e os remedia.
Catarse: Revisito-me, abraço-me.
Vejo-me bebê, criança, adulto e velho.
Escuto sonhos, fantasias, paixões, teorias... Aprendo-me.
Neste turismo de mim, fico nu... Descoberto.
Redescubro-me feliz... Alegro-me.
Encaro meu eu: O escuto, aconselho... O liberto.
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Comentário:
Essa poesia foi escrita em 24/09/2009 às 7h30min. Num dos inúmeros momentos em que entrei num casulo de reflexões e repensei atos e comportamentos. Um processo, na maioria das vezes, mas necessário. Mas que por fim, sempre nos liberta.
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