Antes de tudo,
O amor é casual!
Surge confuso,
Sem dia, hora, local.
Sem anúncio,
Sem intérpretes,
Sem confetes,
Mudo...
Surge numa lua
Compartilhada a dois,
Na amargura
De esperar o
depois....
Na vontade de
escrever
Em verso e palavra
O quanto é bom ver
Minha amada brevíssima...
Nessa hora,
Anos de experiência
literária esvaem-se...
Nada rima com
nada....
E só escrevo três
palavras:
"eu te amo!"
Amar por completo,
É escrever um poema
sem gramática,
Sentindo em cada
letra, uma beliscada
Do peito, um
"querer por perto".
Amar, como amo minha
raposa de Saint’ Exupery,
É escrever um poema
como este:
Palpérrimo em rimas,
mas rico em alma,
Simplesmente porque é
sincero.
por Anderson Sant' Anna
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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung