Trata-se de uma espécie de "Menu Cultural" do que o escritor vem produzindo no campo da poesia,conto, crônica,roteiro de cinema e TV,peça de teatro, e recentemente: novelas on-line. Além de compartilhamento de pensamentos e troca de experiências com todos aqueles que de alguma forma colaboram com a cultura sergipana.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Hiroshima e Nagasaki






O cogumelo surgiu
Com imponência e voracidade.
Emergiu, luziu,
Destruiu Nagasáqui.

Suntuosidade...
Ponho as mãos em pala,
O céu se despedaça
Num fulgor escarlate.

Adeus árvores que outrora
Eram floridas,
E agora são esvaecidas.

QUIETAÇÃO!

O cúmulo do sofrimento
Não é manifestado com um grito,
Mas sim com silêncio.

Não sinto dor,
Remorso apenas...
Meu relógio parou,
E com ele, a vida, a inocência.



 

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Comentário:

Essa poesia foi escrita em Agosto de 1995, quando li uma reportagem da revista Super Interessante alusiva aos 50 anos daquele ato vergonhoso do ser humano. Não podemos esquecer para que algo horrível nunca mais aconteça!



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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung