Se outrora a pátria era dita dura
Os jovens eram ditos fortes,
Pois acreditavam na luta
Sem ter medo da morte.
Por mais que estivesse próxima
Não importava o apoio da sorte.
Eles participavam, viviam a política,
Criticavam, discutiam...
E assim viviam a vida.
Mantinha-se acesa
A chama ardente da força juvenil,
A fim de transformar o nosso Brasil.
Para isso, esforços não foram medidos,
Inúmeras lágrimas foram derramadas
Diante do falecimento e perseguição de amigos.
Se hoje a pátria não é ditadura
Os jovens, creio, têm em suma, medo...
Não participam, não criticam.
São facilmente dominados
Por maus políticos, gestores públicos e empresários.
Será que o ideal utópico
Dos nossos avós ainda pode se tornar realidade?
Resta - nos somente resgatar
A conscientização política.
Quem sabe assim
Possa nascer das cinzas,
Um país justo.
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Comentário:
Revisando alguns poemas que escrevi ao longo do ano de 1992, percebi com certa tristeza que dos anseios que vez por outra externava nos poemas que compuseram a minha primeira obra poética, o livro “FRENESI”, lançado em 2004 como e-book pelo Portal InfoNet, pouca coisa ou absolutamente nada, mudou.
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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung