Do outro lado do vale do tempo
Há resposta do que não tem resposta.
Coexiste alegria, ira, sofrimento,
Coexiste o “ontem”, o “talvez”... O “Agora”.
Do outro lado do que sinto, vivo, penso,
Há segredos, dúvidas... Incógnita.
Há emissão de silêncio barulhento.
Há sonhos decolando a toda hora.
Sonhos de velho, jovem e criança
Em comunhão com religiosos e ateus.
Sem “certo”, “errado”, “culpa”... “Cobrança”.
Sou feliz! Só vivo... Nunca digo adeus,
Sigo em frente, não perco a esperança...
Sou imagem e semelhança de Deus!!!
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Comentário:
Este é um dos muitos poemas que escrevi num época em que fui ávido colaborador literário de diversos sites, o que fez com que a produção ficasse bastante dispersa, por isso vez por outra, ao revisitar estes sítios eletrônicos, tenho a grata surpresa de redescobrir antigas produções, que retratam momentos especiais... É o caso do Soneto Cosuetudinem, originalmente escrito com o título de Soneto "EX More", uma expressão latina que significa "De acordo com o costume".
Parabéns pelo texto, caro amigo! Traduz sentimentos e algo bem parecido com o que, no momentom, estou vivendo!
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